segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


Ronaldo Luís Nazário de Lima, se pudéssemos resumir essa pessoa em uma palavra, qual seria?


Ronaldo nasceu no dia 22 de setembro de 1976. Desde criança era apaixonado por futebol, paixão que o levou a jogar no São Cristovão quando pequeno. Aos 14 anos, empresários se interessaram por ele, e foi jogar no Cruzeiro. Em 1994 foi para o PSV, da Holanda. No mesmo ano foi campeão do mundo, na copa dos EUA, apesar de não ter jogado. 
Em 1995, seus primeiros problemas no joelho começaram. Fez sua primeira cirurgia em fevereiro de 1996. No meio daquele ano, Ronaldo transferiu-se para o Barcelona, da Espanha, por US$ 20 milhões, à semelhança de sua dupla de ataque na Seleção Brasileira, Romário, outro a sair do PSV rumo ao Barça. Ronaldo faria juz ao dinheiro gasto, fechando o ano de 1996 com dezessete gols em vinte partidas.Acabaria eleito pela primeira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA. Suas atuações lhe valeram o apelido de El Fenómeno.
Em 1997 Ronaldo foi para a Inter de Milão. A Inter não ganhava o Campeonato Italiano havia sete anos e Ronaldo, usando a camisa 10 (o seu característico número 9 pertencia ao chileno Iván Zamorano) não decepcionou o clube: encerrou o ano de 1997 com quatorze gols em dezenove jogos oficiais, e novamente eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA. Ele, agora Il Fenomeno, recebeu também a Bola de Ouro da France Football. Anos se passaram na Inter de Milão, com várias lesões seguidas, não conseguiu conquistar muitos títulos, e ainda foi se afastando da seleção brasileira.
Sem ritmo de jogo e com uma imensa cicatriz no joelho direito, foi ainda assim chamado para a Copa do Mundo de 2002 por Luiz Felipe Scolari. Depois de dois anos, voltou a jogar pela Seleção em março, em amistoso contra a Iugoslávia. Voltou a marcar no final de maio, contra a Malásia. A Copa veio e o Fenômeno ressurgiu, marcando oito vezes, deixando de anotar um tento apenas contra a Inglaterra. A artilharia do mundial incluiu os dois gols na decisão, contra a Alemanha.A campanha na Copa foi determinante para que ele voltasse a ser levado seriamente, bem como para que recebesse pela terceira vez o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA, ao final do ano.
No mesmo ano se transferiu para o Real Madrid.Estreou no clube merengue em partida contra o Alavés. Marcou duas vezes em vitória por 4 x 2. Apesar da ótima estreia, sofreria com vaias nos jogos seguintes, em decorrência da frequência apenas razoável de gols, e também pelo fato de que seus substitutos contumazes - Fernando Morientes, Guti e Javier Portillo - costumarem marcar nos poucos minutos em que tinham em campo. Substituições, por sinal, frequentes: nos 35 primeiros jogos em que fez pelo Real, saiu no decorrer de 22 partidas.
Mesmo eleito pela terceira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA ao final de 2002, as vaias só sossegaram após sua grande atuação contra o Manchester United, na Liga dos Campeões da UEFA. Na casa do adversário, em Old Trafford, Ronaldo marcou três vezes na derrota por 3 x 4, que classificou o time às semifinais. Entretanto, novamente a Juventus apareceu-lhe: o clube italiano acabou eliminando os blancos nas semifinais. A frustração foi compensada com o título espanhol, o primeiro campeonato nacional em que Ronaldo saboreou conquistar. O troféu, disputado acirradamente com a Real Sociedad, foi garantido com vitória sobre o Athletic Bilbao com dois gols dele, que, com 23 tentos, foi o artilheiro da Liga.
Em 2006, na Copa, o país apresentou um futebol decepcionante. Ronaldo foi ao torneio longe da melhor forma física. Ainda assim, demonstrou lampejos de craque, marcando três vezes. O terceiro deles, que o fez ultrapassar o alemão Gerd Müller e tornar-se, com a soma de quinze gols, o maior artilheiro das Copas do Mundo, surgiu em bela jogada individual em que driblou o goleiro de Gana. A partida, válida pelas oitavas-de-final, terminou com vitória canarinha por 3 x 0 e abriu esperanças de uma revanche contra a França de Zinédine Zidane, carrasco do mundial de 1998 e colega de Ronaldo no Real Madrid.
Os brasileiros, entretanto, jogaram apaticamente contra os franceses, e Zidane exibiu sua melhor forma, chegando a realizar um drible de chapéu em Ronaldo. O Brasil terminou eliminado ali e o Fenômeno foi um dos crucificados pela interrupação do sonhado hexacampeonato, não sendo mais chamado pela Seleção desde então. 
Em 2007, Ronaldo se transferiu para o Milan, único clube profissional em que jogou que não conquistou títulos. O Milan tinha poucas condições de vencer o Campeonato Italiano: iniciara a competição com oito pontos negativos, como punição do envolvimento do clube no que ficou conhecido como Calciocaos, escândalo de manipulação de resultados. Na Liga dos Campeões da UEFA, Ronaldo não poderia jogar: o regulamento impedia que um mesmo jogador defenda duas equipes diferentes, e ele já havia atuado pelo Real. Acabaria assistindo das tribunas os colegas vencerem o torneio. No Milan, ele voltou a deixar crescer os cabelos, em uma forma de diferenciar-se dos tempos de Internazionale, onde ostentava uma careca bem raspada.
A estrutura do clube rossonero permitiu-lhe descobrir que possuía hipotireodismo, razão de sua engorda. Ronaldo tratou o problema e iniciou a temporada 2007/08 cinco quilos e meio mais magro. O Fenômeno também formou um trio com os compatriotas Kaká e Alexandre Pato denominado Ka-Pa-Ro. A promissora temporada, entretanto, acabaria para ele em 13 de fevereiro de 2008, no jogo contra o Livorno. Após substituir Gilardino no segundo tempo, Ronaldo, em sua primeira participação no jogo, acabou se lesionando na hora de um salto, saindo de campo em seguida chorando, em uma noite que relembrou a ocasião em que lesionou o joelho contra a Lazio, em 2000. A temporada 2007/08 encerrou com ele parado e desligado do Milan, que decidiu não renovar com ele.
Em dezembro de 2008, aconteceu uma coisa que muitos acreditavam ser impossível. Ronaldo assinou contrato com o Corinthians, mais um louco no bando, conforme dito pelo jogador. Em março de 2009, Ronaldo voltou a jogar no futebol brasileiro, em partida contra o Itumbiara. Neste mesmo ano, pelo Corinthians foi o grande destaque da equipe nas conquistas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, logo virou ídolo da Fiel.Além dos resultados esportivos, a parceria entre Ronaldo/Corinthians rendeu também fora de campo onde o valor de patrocínio do clube chegou a R$30 milhões de reais, maior valor pago a um clube brasileiro. Porém, o principal propósito do time corinthiano, que era a libertadores da américa de 2010 não foi conquistado, o time foi eliminado pelo Flamengo pela regra do gol fora. 
 Hoje essa lenda do futebol mundial está se aposentando, então volto a pergunta:

Ronaldo Luís Nazário de Lima, se pudéssemos resumir essa pessoa em uma palavra, qual seria?

Não consigo responder essa pergunta. Não consigo descrever esse jogador com uma só palavra. Mas, dentre as várias que resumem Ronaldo, entre elas: craque, herói, ídolo, campeão, espetacular, vencedor, persistente, batalhador, melhor do mundo, goleador, gênio, superação; vou escolher uma fenômeno.

Separei alguns vídeos com gols de Ronaldo:






































































Obrigado, Ronaldo! Por toda nação Brasileira, Obrigado!

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